\n\t3. Necessidade de uma visão mais ampla sobre os convênios internacionais do SENAI. É inegável que o Sistema S como um todo e, em particular o SENAI, construiu um know how de extrema relevância para o desenvolvimento da educação profissional técnica e tecnológica no Brasil. Tal nível de excelência atingido, fez com que o SENAI, se apresente como uma das principais referencia para outros países quando o assunto diz respeito à construção de Sistemas Nacionais de Aprendizagens. Não por outra razão, o SENAI vem ampliando a formalização de convênios com entidades empresariais de outros países para a implantação e o desenvolvimento de programas de cooperação, cujo objetivo maior é a transferência de “tecnologias” de ensino no campo da educação profissional e tecnológica. Para nós trabalhadores que desenvolvemos também ações em parcerias com sindicatos de trabalhadores de muitos dos países onde o SENAI tem atuado, é fundamental compartilharmos informações sobre as bases de tais convênios para que possamos acompanhar o seu desenvolvimento. Sobretudo, quando ações desta natureza envolvem o apoio do Estado brasileiro, inclusive financeiramente. <\/div>\n
\n\t4. O Programa de Educação Profissional Integrado ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) foi construído como uma política pública no campo da educação para atender a crescente necessidade de auferir ao público trabalhador jovem, adulto, o direito de ter acesso à educação profissional de qualidade, e com recursos tecnológicos para o atendimento de pessoas com deficiências, baseada em princípios de uma educação humanista que supera em muitos aspectos a restrita noção de “formação por competências” já que se tem como perspectiva um processo de formação integral e integrada, que pressupõe a acepção de um sujeito capaz de se socializar para além do mundo do trabalho. Neste sentido, avaliamos importantes termos acesso aos dados e informações que nos deem a dimensão de como tal concepção se expressa no desenvolvimento do PROEJA no âmbito do SENAI, em particular naquilo que obriga necessariamente o desenvolvimento do currículo integrado, e por outro lado em relação às metas quantitativas, qualitativa e financeira. <\/div>\n
\n\t5. Consideramos que vivemos em um contexto de amadurecimento democrático, a partir do qual é possível darmos novos passos na relação entre trabalhadores, empresários e governos. Não se trata, a nosso ver, de desencadearmos um processo de disputa política e ideológica sobre o controle do SENAI. Trata-se da necessidade de aprofundarmos o processo de gestão do Sistema baseado em relações democráticas, tão necessárias para que o diálogo social e a negociação permanente sejam marcas deste novo tempo que almejamos. Assim sendo, é fundamental a criação de mecanismos através dos quais os sindicatos de trabalhadores, através dos seus representantes legalmente indicados, possam participar ativamente no processo de prospecção de demandas ( como por exemplo, que seja incluído na carga horária e nos conteúdos a participação dos alunos nas atividades sindicais), planejamento, acompanhamento e avaliação das ações e seus resultados, em âmbito nacional e regionais. <\/div>\n
\n\tFinalmente, queremos enfatizar que estamos abertos e disponíveis para debatermos sobre as questões que aqui elencamos, cujo objetivo é dar maior qualidade a participação dos trabalhadores nos Conselhos Nacional e Regionais do SENAI e garantir que as decisões tomadas sejam do interesse do conjunto da sociedade . <\/div>\n
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\n\tLoricardo Oliveira José Roberto Nogueira<\/div>\n
\n\tConselheiro Conselheiro <\/div>\n<\/div>\n\n Relat\u00f3rio de autoria de: <\/strong> (Loricardo de Oliveira e Jos\u00e9 Roberto Nogueira)<\/em>\n","error":"","exec":"","redirect":"","redirectOut":""}