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Relat\u00f3rios<\/strong><\/center>\n
\nPauta ao SENAI para reuni\u00e3o 28\/07\/2015<\/strong>\n
\nData: <\/strong> 24\/07\/2015
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\n\nRelat\u00f3rio da Reuni\u00e3o: <\/strong>\n
\n\tAo  Secretário do Conselho Nacional do SENAI<\/div>\n
\n\tSr. Osvaldo Borges Rego Filho   <\/div>\n
\n\tProposições dos Trabalhadores (as) da CUT ao Conselho Nacional do SENAI   <\/div>\n
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\n\tConsideramos uma importante conquista, a partir do Fórum Nacional do Sistema S, a formalização da participação dos trabalhadores nos Conselhos Deliberativos Nacionais e Regionais do referido Sistema, através dos Decretos nº 5.725, 5.726, 5.727 e 5.728, de 16 de março de 2006, assinados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. <\/div>\n
\n\tNo que diz respeito à nossa participação, enquanto representantes dos trabalhadores no Conselho Nacional do SENAI, é que apresentamos alguns apontamentos sobre questões que, em nossa compreensão, devem orientar a organização de uma agenda positiva, a partir da qual possamos expressar nossas concepções e contribuir, ainda mais, na busca da maior efetivação e consolidação do SENAI no que tange à sua função frente às demandas do mercado de trabalho e as necessidades dos trabalhadores (as). <\/div>\n
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\n\tPROPOSIÇÕES <\/div>\n
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\n\t1. Participação efetiva no acompanhamento das ações desenvolvidas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, com o objetivo de contribuir no estabelecimento de metas quantitativas e no campo da oferta qualitativa visando atendimento real das necessidades e interesses dos trabalhadores; <\/div>\n
\n\t 2.  Aprofundamento do debate sobre concepção metodológica na Educação Profissional e Tecnológica através da participação dos representantes dos trabalhadores na elaboração do catálogo dos cursos ofertados pelo SENAI, com os respectivos currículos, carga horárias e materiais didático-pedagógicos, em particular dos cursos do PRONATEC e de gratuidade, meio pelo qual poderemos apresentar propostas e sugestões que possibilitem os avanços por nós todos almejados. <\/div>\n
\n\t3. Compreendemos que o avanço tecnológico deve servir como base para o estabelecimento de novas formas de relações sociais e de trabalho que resultem na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Por esta razão, defendemos que a formulação e desenvolvimento de políticas e programas no campo da educação profissional e tecnológica deve considerar a heterogeneidade do mercado de trabalho no Brasil que, por um lado é constituído por setores econômicos altamente competitivos e com uso intenso de tecnologias e, por outro com empresas que ainda recorrem à utilização de mão de obra análogas ao trabalho escravo. Essa heterogeneidade reflete-se também em uma grande diversidade no perfil dos trabalhadores, os quais apresentam níveis altamente qualificados até a presença de analfabetos funcionais. Diante disso há necessidade de criação de estratégias diferenciadas de desenvolvimento das políticas e programas no âmbito da educação profissional e tecnológica, bem como de certificação que não pode ser concebida como um instrumento de exclusão dos trabalhadores do mercado de trabalho. Aqui se coloca a necessidade de um aprofundamento do debate sobre os critérios para a certificação profissional, há necessidade de novos investimentos visando o fortalecimento da oferta de vagas no âmbito da educação técnica e tecnológica frente às novas demandas do mercado de trabalho.  Enfatizamos nosso interesse em participar efetivamente na identificação de tais demandas e na definição sobre as prioridades, tendo em vista o estabelecimento de metas quantitativas e qualitativas que respondam as exigências do mercado de trabalho no presente e no futuro.  <\/div>\n
\n\t3. Necessidade de uma visão mais ampla sobre os convênios internacionais do SENAI. É inegável que o Sistema S como um todo e, em particular o SENAI, construiu um know how de extrema relevância para o desenvolvimento da educação profissional técnica e tecnológica no Brasil. Tal nível de excelência atingido, fez com que o SENAI, se apresente como uma das principais referencia para outros países quando o assunto diz respeito à construção de Sistemas Nacionais de Aprendizagens. Não por outra razão, o SENAI vem ampliando a formalização de convênios com entidades empresariais de outros países para a implantação e o desenvolvimento de programas de cooperação, cujo objetivo maior é a transferência de “tecnologias” de ensino no campo da educação profissional e tecnológica. Para nós trabalhadores que desenvolvemos também ações em parcerias com sindicatos de trabalhadores de muitos dos países onde o SENAI tem atuado, é fundamental compartilharmos informações sobre as bases de tais convênios para que possamos acompanhar o seu desenvolvimento. Sobretudo, quando ações desta natureza envolvem o apoio do Estado brasileiro, inclusive financeiramente. <\/div>\n
\n\t4. O Programa de Educação Profissional Integrado ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) foi construído como uma política pública no campo da educação para atender a crescente necessidade de auferir ao público trabalhador jovem, adulto, o direito de ter acesso à educação profissional de qualidade, e com recursos tecnológicos para o atendimento de pessoas com deficiências, baseada em princípios de uma educação humanista que supera em muitos aspectos a restrita noção de “formação por competências” já que se tem como perspectiva um processo de formação integral e integrada, que pressupõe a acepção de um sujeito capaz de se socializar para além do mundo do trabalho. Neste sentido, avaliamos importantes termos acesso aos dados e informações que nos deem a dimensão de como tal concepção se expressa no desenvolvimento do PROEJA no âmbito do SENAI, em particular naquilo que obriga necessariamente o desenvolvimento do currículo integrado, e por outro lado em relação às metas quantitativas, qualitativa e financeira. <\/div>\n
\n\t5. Consideramos que vivemos em um contexto de amadurecimento democrático, a partir do qual é possível darmos novos passos na relação entre trabalhadores, empresários e governos. Não se trata, a nosso ver, de desencadearmos um processo de disputa política e ideológica sobre o controle do SENAI.  Trata-se da necessidade de aprofundarmos o processo de gestão do Sistema baseado em relações democráticas, tão necessárias para que o diálogo social e a negociação permanente sejam marcas deste novo tempo que almejamos. Assim sendo, é fundamental a criação de mecanismos através dos quais os sindicatos de trabalhadores, através dos seus representantes legalmente indicados, possam participar ativamente no processo de prospecção de demandas ( como por exemplo, que seja incluído na carga horária e nos conteúdos a participação dos alunos nas atividades sindicais), planejamento, acompanhamento e avaliação das ações e seus resultados, em âmbito nacional e regionais.  <\/div>\n
\n\tFinalmente, queremos enfatizar que estamos abertos e disponíveis para debatermos sobre as questões que aqui elencamos, cujo objetivo é dar maior qualidade a participação dos trabalhadores nos Conselhos Nacional e Regionais do SENAI e garantir que as decisões tomadas sejam  do interesse do conjunto da sociedade .  <\/div>\n
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\n\tLoricardo Oliveira                                                                                         José Roberto Nogueira<\/div>\n
\n\tConselheiro                                                                                                             Conselheiro <\/div>\n<\/div>\n\n Relat\u00f3rio de autoria de: <\/strong> (Loricardo de Oliveira e Jos\u00e9 Roberto Nogueira)<\/em>\n","error":"","exec":"","redirect":"","redirectOut":""}